Introdução ao Custeio Integrado

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Objetivo

Apresentar um case de implementação, a lógica, funcionalidades necessárias e recursos existentes para apuração do Custeio Integrado à Contabilidade no ERP CIGAM. O objetivo deste conteúdo é fornecer orientações quanto às melhores práticas para a gestão das informações na implementação do ERP. O documento detalha estas práticas, com foco na aplicação do conhecimento adquirido nos mais variados projetos de implementação já experimentados, tendo em vista a necessidade que as empresas têm de apurar de maneira adequada o “Custo Real”, a garantia de que ele esteja integrado e conciliado com a Contabilidade e coerente. Estes procedimentos são indicados a todas as empresas que gerenciam estoques, sejam elas do regime tributário de Lucro Real, Presumido, Indústria ou Revenda de Mercadorias. .

Custeio Integrado

No Brasil, a legislação tributária, conforme disposto no Regulamento do Imposto de Renda (RIR), exige que as empresas industriais disponham de um sistema de Custos integrado e coordenado com a Contabilidade. Com isso, a contabilização das atividades produtivas requer que os lançamentos dos custos de produção sejam coincidentes com a escrituração oficial da empresa. Assim sendo, integrar e coordenar um sistema de custos ao restante da escrituração significa, em última análise, fazer com que o mesmo seja parte do sistema contábil, onde seja possível identificar, em ambas as dimensões, e em detalhes, a lógica de cálculo, distribuição e acumulação dos valores que irão compor o custo de produção.

O RIR, bem como os princípios contábeis, exige que as indústrias utilizem a técnica de custeio por absorção para avaliação dos produtos fabricados. Custeio por absorção implica em que todos os custos inerentes à produção, ou seja, todos os gastos incorridos em um determinado período, necessários à fabricação dos produtos, sejam contabilizados como custos dos estoques.


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Custo Real x Custo Padrão

Custo Real: O custo real dos produtos é calculado com dados dos gastos industriais já ocorridos na produção. (Exigido pelo fisco).

Utilização:

• Valorização dos estoques

• Base contábil

• Médio Ponderado

• Eventos históricos

• Custeio detalhado por rubricas (grade valorização)

• Material

• Terceiros

• MOD

• MOI

• GGF

• (Até 5 rubricas)

Somando todas as rubricas se apura o custeio por absorção (exigência legal para valorização dos estoques).

Pode-se calcular outras técnicas como Margem de Contribuição.


Custo Padrão: Custo-padrão é o custo planejado para um item. Valor do custo é pré-fixado, com base no histórico ou em metas a serem perseguidas pela empresa.

Utilização:

• Formação do Preço de Venda;

• Planejamento de cenários (Orçamento)

• Avaliação do desempenho comercial Qualidade x Volume da venda / Margem

• Parâmetro para entendimento dos desvios no realizado

• Permite projeção

Módulos: Estratégia de Preços e Gestão do Resultado


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Requisitos Fundamentais

Requisitos Custo Real (Integrado)

Custo Operacional (Contabilidade):
Utilização de contas gerenciais compatíveis com os processos;
Apuração do custo primário (p/ C. Custo e Rubrica contábil);
Detalhamento das rubricas para custeio:
MOD, GGF, Depreciação,... (até 5)

Gestão de materiais

Uso obrigatório dos procedimentos específicos do ERP:
Devoluções, Transferências, Beneficiamento, ...

Possível contabilizar previamente (durante o mês):
Notas de compra (completa)
Notas de venda (tudo menos CPV)
Devolução compra

Etapa 1 - Etapas de Fechamento

1. Conciliação contábil das operações lançadas durante mês:
(não dependentes da valorização)
(compras, devolução de compras)

2. 1ª Valorização (sem custo de processo):
Não pode haver inconsistências

3. Apurar e contabilizar consumos contra C.Custo (não OPs)

4. Fechamento custo primário contabilidade (Contábil x Gerencial)

5. Mapa de localização:
a) Critérios de rateio;
b) Rubricas contábeis para custeio MOD, GGF, Depreciação,... (até 5)
c) Apuração do custo Área/Processo

6. Levantamento dos tempos de processos (das OPs)

Etapa 2 - Etapas de Fechamento

7. Lançamento dos custos de Processos
8. 2ª Valorização (com custo de processo)
9. Contabilizações 2ª fase
a. Beneficiamentos (envio e retorno pelo custo);
b. Produção
I. Redutoras – Processo Industrial
II. Transferências entre MP -> Semi -> Pronto
c. CPV (operações de venda);
10. Conciliações – Estoque x Contabilidade
a. Inventários e relatórios de conciliações

Conciliação BI


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Mais detalhes em Resumo