Conciliação Custeio Integrado - Custo Real x Custo Padrão

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Introdução

  • A ideia é apresentar as funcionalidades necessárias e recursos existentes para apuração do Custeio Integrado à Contabilidade no ERP CIGAM.

  • O objetivo deste conteúdo é fornecer orientações quanto às melhores práticas para a gestão das informações na implementação do ERP.

  • O documento detalha estas práticas, com foco na aplicação do conhecimento adquirido nos mais variados projetos de implementação já experimentados, tendo em vista a necessidade que as empresas têm de apurar de maneira adequada o “Custo Real”, a garantia de que ele esteja integrado e conciliado com a Contabilidade e coerente.

  • Estes procedimentos são indicados a todas as empresas que gerenciam estoques, sejam elas do regime tributário de Lucro Real, Presumido, Indústria ou Revenda de Mercadorias.

  • É o processo de identificar o custo unitário dos produtos de uma empresa considerando o total dos custos diretos e indiretos. Os Gastos indiretos ou comuns são atribuídos aos produtos por critérios de distribuição.

Formas de Custeamento - Custo Padrão x Custo Real

Custo Padrão

O objetivo do Custo Padrão é prever cenários e definir o preço de venda. Ele serve como uma referência para avaliar as margens dos vendedores. Todas as análises e decisões comerciais são baseadas nesse custo estimado ou de referência.

O Custo Padrão é amplamente utilizado em diversas áreas, incluindo a formação do preço de venda, o planejamento de cenários (Orçamento), a avaliação do desempenho comercial (considerando fatores como Qualidade versus Volume de vendas e Margem), o estabelecimento de parâmetros para identificar desvios em relação ao que foi efetivamente realizado, e também permite realizar projeções e previsões futuras com maior precisão.

Para exemplo de relatório acesse: Monitoramento do PE.

Custo Realizado

O Custo Realizado visa oferecer uma representação precisa dos custos da empresa, conforme registrados na contabilidade. Ele é utilizado para valorização de estoques, registros contábeis, custeio detalhado e cálculo de métricas como a Margem de Contribuição.

  • Quando abordamos o custo integrado à contabilidade, enfatizamos a necessidade de cuidados especiais para garantir que os números registrados em vários pontos do ERP reflitam com precisão o custo do estoque (sejam mercadorias, produtos, etc.), de forma consistente com as parametrizações contábeis. É fundamental que os números obtidos em um registro de inventário no módulo de gestão de materiais correspondam aos encontrados no razão contábil das contas de estoque, por exemplo.

  • Por outro lado, o custeio por absorção envolve a alocação de todos os custos (sejam diretos ou indiretos, fixos ou variáveis) decorrentes do uso de recursos de produção aos bens elaborados, especialmente dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relacionados ao processo de fabricação são distribuídos entre todos os produtos feitos pela empresa.


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Modelos para análise de Custo Padrão e Custo Realizado

  • Modelo Industrial: Avaliado dentro da Engenharia do Produto.

Mais detalhes acesse: Engenharia.

  • Modelo Revenda: Utilizamos o custo de Reposição do Material.

Mais detalhes acesse: Gestão de Materiais.

  • Modelo Orçamento de Projetos: Utilizamos um Orçamento de Projetos.

Mais detalhes acesse: Orçamento de Projetos.

Modelo Industrial

No ambiente de custo realizado, no modelo industrial, a valorização é baseada na engenharia, que será valorizada pela reposição mais os processos (custo hora estimado). A engenharia, junto com seus insumos e processos, resulta no recurso como previsto no custo padrão. No custo realizado, equivalente a este modelo, nas engenharias temos as ordens de produção, mostrando o que está acontecendo no chão de fábrica e quanto efetivamente está sendo gasto naquela OP (Ordem de Produção):

• Valorização dos estoques • Base contábil• Médio Ponderado• Eventos históricos• Custeio detalhado por rubricas (grade valorização)• Material;• Terceiros• MOD• MOI• GGF;

• (Até 5 rubricas); Somando todas as rubricas se apura o custeio por absorção (exigência legal para valorização dos estoques).

GERENCIAMENTO PADRÃO X REAL - MODELO INDUSTRIA


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Modelo Revenda/Venda Direta Insumo

Os insumos são calculados pelo custo médio do estoque e os processos, ao invés de estimados, são os reais apurados pela contabilidade. Este é um exemplo de conceito de custeio. Esses valores reais são validados com os valores contabilizados. A revenda é analisada como o custo do insumo foi previsto e como está sendo realmente comprado. Portanto, analisamos o custo médio realizado.

Modelo Orçamento de Projetos

Orçamento de Projetos é apurado diretamente na contabilidade. As movimentações de estoque também tratam disso. No orçamento de projetos, definimos a base de como deveria ser.

Conciliação na Contabilidade

Apura os custos realizados para verificar se as movimentações no período foram executadas corretamente e de acordo com o previsto. Isso ajuda a identificar e corrigir divergências, garantindo a precisão dos valores dos movimentos contábeis e dos estoques processados no período

Modelo Industrial

Avaliado dentro da Engenharia do Produto,por exemplo, realizando a conciliação do custeio integrado, apurando os custos de MOD, MOI e GGF

Modelo Revenda

Neste modelo, os custos associados à compra de mercadorias para revenda são contabilizados no estoque até que as mercadorias sejam vendidas. Quando a venda ocorre, esses custos são transferidos para o custo das mercadorias vendidas (CPV).

Modelo Orçamento de Projetos

Este método envolve a contabilização direta dos custos e receitas de projetos específicos nos registros contábeis. Isso permite também um acompanhamento detalhado e preciso do desempenho de cada projeto, facilitando a gestão e controle orçamentário.

Configuração Governança Corporativa

Como já iniciamos o tratamento de algumas proteções no sistema, com intuito de tornar o sistema menos aberto a possibilidades de uso que venham a gerar inconsistências, resolvemos atrelar estas proteções a uma configuração específica. *À medida que formos ampliando estes controles, as novas soluções de proteção serão acrescidas a mesma.

Trata-se da configuração 3009. Sugerimos fortemente que a mesma, seja marcada quando de implementação de novos projetos, mesmo que o cliente inicialmente não esteja falando de custeio integrado. Genéricos\parâmetros\Bloqueios de maior nível para governança corporativa.

  • Importante: Nos casos em que o cliente porventura estiver com versão anterior a liberação desta configuração, devem ser observadas as demais configurações ilustradas ao abaixo:


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GUIA CUSTEIO INTEGRADO