CI - Como Fazer - Procedimento CIGAM

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IMPORTANTE:A estruturação fornecida abaixo é uma sugestão. Leve em consideração as particularidades do seu negócio.

Procedimentos CIGAM

O propósito deste material não é falarmos de solicitações de compra/cotação/ordem de compra, mas sim da nota fiscal de entrada e, no tocante as parametrizações que devem ser observadas para que tenham uma melhor governança corporativa quando do relacionamento e comparações entre os demais módulos do ERP e o Módulo Contábil.

Operações de Compras

Um ponto de extrema importância a ser alinhado entre todos é o fato de que deve ser utilizada nos projetos a configuração GE - VC- 2686 - Versão da busca dos Dados Legais do Material.

Esta configuração deve ser parametrizada como “1 Versão unificada” para que a solução seja ativada. Neste caso a obtenção da conta contábil válida para o estoque/inventário, o código GIA federal e o código GIA estadual são realizadas num único local, ou seja, vinculados ao cadastro do material com a possibilidade de variação por Unidade de Negócio.


CADASTRO GRUPO
Suprimentos > Gestão de Materiais > Parâmetros > Grupos > Guia Dados Legais


Quando selecionada dessa maneira deverá ser executada a rotina “Atualizar dados legais do estoque” para que a informação seja atualizada no local unificado em Suprimentos > Gestão de Materiais > Rotinas > Operacionais > Atualizar Dados Legais do Material.


CADASTRO GRUPO01
Suprimentos > Gestão de Materiais > Cadastros > Materiais > Guia Dados Legais do Estoques


Outros pontos de atenção quanto ao processo de Compras


CADASTRO GRUPO02



CADASTRO GRUPO02


Precisam ser sempre duas para cada espécie de estoque. Uma do tipo Custo Última compra e outra do tipo Médio e variam conforme regime tributário de cada empresa.


CADASTRO GRUPO04


e

Fiscal > Escrita Fiscal > Parâmetros > Regras Contábeis

No caso de compras de estoque, que não dependem de outras rubricas e valorização do estoque para serem contabilizadas (podemos contabilizá-las diariamente se desejarem), é importante que a regra de preço de custo (responsável por calcular o valor do item para efeitos de registro de inventário) esteja 100% alinhada com a Regras Contábeis pois esta segunda fará o mesmo papel (de calcular o valor do custo) na contabilidade.

Se não observarmos esta paridade nas regras acima, teremos diferenças no momento da conciliação do razão contábil em comparação com o registro de inventário.


CADASTRO GRUPO04


Múltiplas Notas de Referência compondo o Custo das Compras de Estoque

Visando equiparação nos números apresentados nos diversos módulos do sistema, entre eles o Estoque, o Compras, os módulos de Controladoria, BI e o Contábil, recomendamos fortemente que a configuração GE - VC - 1988 - Versão componente Cálculo de Custo com NF Referência seja implementada nos novos projetos como = 2 (NF referência pelo Botão e não mais na capa da nota de compra).

Estando esta configuração assim selecionada, será possível vincular uma ou mais notas de referência em uma ou mais notas de compra (n para n).

Se faz necessária uma espécie de estoque e uma regra de preço específicas para as operações de frete pois o valor a ser considerado no custo, não é todo o valor do serviço prestado pois novamente em função de regime tributário por exemplo, eu posso estar me creditando de alguns impostos.

Após o vínculo, o custo da(s) nota(s) de frete, será rateado entre os itens da(s) nota(s) de compra. Vejam neste caso que tanto no custo do item da nota (baseado na regra de preço), como na regra contábil, existirá uma linha demonstrando este custo da(s) nota(s) de referência.

Mais detalhes acesse: CC - Como Fazer - Contabilização de Notas Fiscais de Entrada com múltiplas NFs de referência

Movimentos Oriundos de OP

Outras operações diversas envolvendo estoque:

Consumos e Entradas

São necessários 2 tipos de operação específicos para estas operações. Os mesmos devem ser parametrizados para “Não contabilizar” e a conta gerencial não deve ser utilizada: controle conta gerencial = “nenhum”.


CADASTRO GRUPO005


Requisições

Custo Direto, Indireto e Despesas

No caso de requisições, serão necessários 3 tipos de operação distintos, sendo que eles contabilizam, mas a regra contábil será distinta. Todos contabilizarão a partir das contas vinculadas ao cadastro de materiais, porém cada um uma conta distinta: Custo Direto, Custo Indireto e Despesa.

Baixa Nula por rateio

Este recurso no Cigam tem por finalidade, ratear o consumo de itens de difícil controle entre as OP's do período.

No caso de projetos com o objetivo de apurar o custeio integrado a contabilidade, sugerimos que não seja utilizado este recurso. Que seja adotado outro procedimento que possa vir a atender aos clientes. PORÉM, no caso em que o procedimento se faz necessário, sugerimos fortemente que as requisições ocorram diariamente para que o custo atrelado a OP durante a valorização reflita o custo cronologicamente do insumo.

Seguem as parametrizações:

O Tipo de Operação deve possuir espécie de estoque de saída nula;

TG tipo "Item", com "Código Único".

  • Outras operações:

Existem ainda outras operações envolvendo movimentações do estoque. Apenas citarei as mesmas aqui, pois a incidência delas em projetos é menor e temos outros treinamentos específicos na área de manufatura que detalham a operacionalização de cada uma delas.

São elas: Sucatas, Reclassificação, Reparo, Retrabalho, Desmontagem e balanço.

Transferências de Mercadorias

As transferências podem ser:

  • Internas: entre centros de armazenagem de uma mesma unidade de negócios (estes não temos o que detalhar quanto a custeio pois este tipo de operação não é contabilizado).
  • Externas: quando decorre da saída de mercadoria de um estabelecimento com destino a outro pertencente ao mesmo titular (mesma empresa):

Neste segundo caso, devemos utilizar um centro de armazenagem para transitar com a mercadoria desde o momento em que sai do estoque da unidade de origem, mas ainda não chegou fisicamente na unidade de destino. Costuma-se nomear este centro como “Em Trânsito”.

Precisaremos atentar para que este controle feito no módulo Gestão de Materiais, seja refletido na contabilidade. Para que isto ocorra, será preciso criar uma conta transitória no ativo denominada “Estoque em Trânsito”.

Externas - Nota de Saída por Transferência Gera movimento de saída do centro de armazenagem e unidade de negócio de origem e, na mesma data e com o mesmo valor, que seja criado um movimento de entrada no estoque por transferência, já na unidade de negócios destino e centro de armazenagem transitório (próprio) que foi criado, (com uma espécie de estoque de entrada que atualiza preço médio).


CADASTRO GRUPO006


Quando a mercadoria chega na unidade de negócios destino, será lançada uma nota fiscal de entrada, com tipo de operação vinculado a uma espécie de estoque “nula” (sim, esta nota não alimenta o estoque através do registro dela própria). Neste momento, o sistema gera movimentos correlatos aos da nota fiscal, para cada item da nota, um movimento de saída do estoque (centro de armazenagem “Em Trânsito” - próprio) e um movimento de entrada no estoque (centro de armazenagem principal “Próprio”). Ambos na unidade de negócios destino, com data igual a data de entrada da nota fiscal nula.


CADASTRO GRUPO007


Mais detalhes acesse: ES - Como Fazer - Transferência entre Unidades de Negócio

Beneficiamento

Operação de Remessa e Posterior Retorno de Beneficiamento.

Processo com Registro de Prestação de Serviços e com OP

No caso de clientes CIGAM mandando beneficiar itens em terceiros, a remessa e retorno de beneficiamento integrada a produção requer alguns pontos de atenção. No cadastro da Engenharia, a principal ressalva é que não deverão existir, no mesmo nível da engenharia, mais processos ou insumos, cadastrados antes ou após o processo e insumos específicos para industrialização, pois uma vez findado o processo pela nota de entrada da industrialização não é possível agregar mais valores ao item.

Quanto as espécies de estoque utilizadas no envio e no retorno da industrialização, para a nota fiscal de saída da remessa para o beneficiador, deve ser utilizada uma espécie de estoque de saída por transferência, quanto a espécie de entrada correlata, esta não deve atualizar preço médio. Quanto aos centros de armazenagem, deve ser criado um centro próprio em poder de terceiros para controle do saldo dos insumos transferidos.

Já no retorno da industrialização, a espécie de estoque de entrada da produção deve atualizar obrigatoriamente preço médio, para que o item retornado receba o custo dos insumos e da cobrança da industrialização.

Mais detalhes acesse: PC - Como Fazer - Processo de envio e retorno de beneficiamento

Sugestão de Contabilização

Mercadoria/Produto:

Porém, se o cliente deseja contabilizar, a sugestão é a seguinte:

Neste caso, são utilizadas as contas transitórias de estoque, mencionadas quando do detalhamento do plano de contas (no ativo).

  • Remessa:

D – Mercadoria Industrialização externa

C - ( - ) Mercadoria Industrialização externa

  • Retorno:

No retorno da Mercadoria com a cobrança de Mão de obra, fizemos o estorno do lançamento contábil da remessa):

D - ( - ) Mercadoria Industrialização externa

C – Mercadoria Industrialização externa

Retorno (Serviços de Industrialização):

O registro da operação 1124 normalmente ocorre na mesma Nota Fiscal de Retorno da Mercadoria. Representa o valor que irá agregar ao Estoque através das Ordens de Produção.

Contabilmente registramos em conta(s) de subgrupo específico para esse fim e terá controle específico a partir dos painéis do BI.

D - Serviço de Industrialização (CONTAS DE RESULTADO/ GGF/SERVIÇOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO)

C - Fornecedor

C- Impostos

  • Frete (NF referência) na industrialização:

No caso de ter custo de frete no processo da Industrialização, poderá ser utilizado a contabilização do Custo NF Referência.

D – Serviço de Industrialização

C - Frete Conta Transitória

  • MANUAL RELACIONADO: